Coleta de íris no Brasil: exploração ou avanço tecnológico?
A Worldcoin já está coletando dados de íris em São Paulo, e não é coincidência que escolheram o Brasil e a América Latina para começar. Regiões com alta vulnerabilidade econômica são alvos fáceis para iniciativas que oferecem recompensas financeiras em troca de algo tão único e irreversível quanto a biometria.
Isso não é só sobre tecnologia, mas sobre exploração populacional para criar a base de uma nova infraestrutura digital que centraliza o controle em grandes corporações. Estamos trocando privacidade por um benefício momentâneo, sem entender as consequências futuras.
Até que ponto isso é ético?