A respeito da revolta dos sem-cotinhas:

"A polêmica em torno da heteroidentificação de candidatos a cotistas negros para o Concurso Nacional Unificado (CNU) vive novos capítulos nesta semana. Após a Fundação Cesgranrio, banca responsável pela aplicação das provas, divulgar o resultado da avaliação racial de uma segunda leva de concorrentes, um conjunto de outros candidatos teve o pedido de inserção no sistema de cotas rejeitado pela instituição. O grupo tem se articulado em Brasília (DF) para tentar reverter a situação por meio de pressão política sobre os ministérios.

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O certame é gerido pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), mas a ação dos candidatos tem se dado sobre especialmente os Ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) da Igualdade Racial (MIR). Neste último, representantes do grupo serão recebidos pela chefia de gabinete na próxima segunda (27), enquanto do MDHC os candidatos dizem ainda aguardarem resposta. Na terça (21), lideranças foram recebidas pela secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência (SGP), Kelli Mafort, em uma tentativa de levar o problema para a alçada do Palácio do Planalto.

A gente quer, então, que outras áreas do governo intervenham sobre o MGI e que elas possam exercer uma tutela para que o governo recue e ofereça uma alternativa pras pessoas”, afirma o servidor público Gustavo Amora, uma das lideranças de um grupo que hoje reúne cerca de 100 candidatos autodeclarados negros que foram rejeitados pela banca de heteroidentificação do CNU."

Link: https://www.brasildefato.com.br/2025/01/23/controversia-sobre-cotistas-negros-no-cnu-vive-novos-desdobramentos-especialistas-apontam-falta-de-qualificacao-das-bancas